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Cronologia do Caminho-de-Ferro

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1840    
19 de Dezembro de 1844 - Fundação da Companhia das Obras Públicas de Portugal. Um dos objectivos é a elaboração de estudos para a construção do Caminho de Ferro
19 de Abril de 1845 - Foi celebrado um contrato preliminar entre o governo e a Companhia das Obras Públicas de Portugal, para a construção e aperfeiçoamento das vias de comunicação no território nacional; uma das cláusulas referia-se à instalação de uma ligação ferroviária entre Lisboa e a fronteira com Espanha

1850    
18 de Julho de 1851 -

Foi nomeada uma comissão, para estudar a proposta do empresário Hardy Hislop para um caminho-de-ferro entre Lisboa e Badajoz

20 de Outubro de 1851 - Baseados no relatório da comissão, foram elaboradas as bases de um concurso para a ligação ferroviária entre Lisboa e a fronteira, passando por Santarém
06 de Maio de 1852 - Sob a inspiração de Fontes Pereira de Melo, é lançado o concurso para o projecto, elaborado em 1851
31 de Julho de 1852 - Foi encerrado o concurso, tendo a concessão sido atribuída a Hardy Hislop, como representante da Companhia Central Peninsular dos Caminhos de Ferro de Portugal
30 de Agosto de 1852 - É formado o Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria, cuja função era impulsionar as iniciativas de fomento nacional, incluindo o transporte ferroviário
9 de Dezembro de 1852 - Hardy Hislop apresentou, ao governo, o projecto do troço entre Lisboa e Santarém, elaborado pelo engenheiro Rumball
03 de Fevereiro de 1853 - O projecto de Hardy Hislop foi aprovado com algumas modificações, como o local da estação de Lisboa, do Intendente para o Cais dos Soldados
10 de Maio de 1853 - São aprovados os estatutos da Companhia Central Peninsular dos Caminhos de Ferro de Portugal
11 de Maio de 1853 - É assinado o contrato definitivo com a Companhia Central Peninsular dos Caminhos de Ferro Portugueses para a construção do troço de Lisboa até à fronteira de Espanha, passando por Santarém
17 de Setembro de 1853 - Iniciam-se as obras do caminho-de-ferro entre Lisboa e a fronteira
24 de Julho de 1854 - Assinatura de um contrato entre o governo e os Pares do Reino, Marquês de Ficalho e José Maria Eugénio de Almeida, em representação de uma sociedade, para a construção de uma ligação ferroviária entre as localidades de Aldeia Galega (actual Montijo) e Vendas Novas, e outras linhas que com estas possam vir a entroncar. O contrato foi, posteriormente, alterado, sendo construída a ligação entre o Barreiro e Vendas Novas e do Pinhal Novo a Setúbal, com uma bitola de via de 1,44 metros.
26 de Agosto de 1854 - Contrato Adicional entre o Governo e a Companhia representada pelo Marquês de Ficalho e José Maria Eugénio de Almeida para ligar o Tejo com o Sado, entre as localidades de Barreiro e Setúbal
09 de Setembro de 1854 - É publicado um Decreto que aprova o Regulamento da Companhia Central Peninsular dos Caminhos de Ferro em Portugal
30 de Setembro de 1854 - Elaboração do contrato, por Conde Claranges Lucotte, que propunha a instalação de um caminho de ferro entre o Forte de São Paulo, em Lisboa e a localidade de Sintra, com ramais para Colares e Cascais
06 de Novembro de 1854 - É formada uma comissão, para se reunir com a sua homóloga espanhola, em Elvas, a 13 de Novembro de 1854, para escolherem o local na fronteira por onde deveria transitar a ligação ferroviária entre Lisboa e Madrid
6 de Fevereiro de 1855 - É publicado um Decreto, autorizando os estatutos da Companhia Nacional dos Caminhos de Ferro ao Sul do Tejo
16 de Julho de 1855 - Publicação de uma lei, que autoriza o governo a principiar a ligação internacional no Cais dos Soldados (antiga localização da Estação Ferroviária de Lisboa-Santa Apolónia), em Lisboa
26 de Julho de 1855 - Promulgação de uma lei, aprovando o projecto apresentado pelo Conde Claranges Lucotte para a construção de linha férrea entre as localidades de Lisboa e Sintra; o traçado apresentado iniciava-se na zona do Aterro, na Freguesia de São Paulo, corria ao longo da margem até Caxias, aonde flectia para o interior até Agualva–Cacém, e terminando em Sintra. Chegaram a ser efectuados os primeiros aterros na zona de Belém-Pedrouços e construídas algumas obras de arte, nomeadamente a ponte de alvenaria à entrada da Cruz Quebrada e a primitiva muralha, para o traçado da Linha entre a Cruz Quebrada e Caxias
Agosto de 1855 - Thomaz Rumball apresenta um relatório à Direcção Geral da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, contendo um plano geral para o Caminho de Ferro de Leste
05 de Setembro de 1855 - As obras no caminho-de-ferro entre Lisboa e Santarém são suspensas devido a conflitos entre a Companhia Central Peninsular e os empreiteiros; o governo tomou conta das obras no dia seguinte
15 de Dezembro de 1855 - Fontes Pereira de Melo firma um contrato com Shaw & Waring Brothers, que rescinde o contrato da empreitada com a Companhia Central Peninsular dos Caminhos de Ferro Portugueses
07 de Fevereiro de 1856 - O governo entrega o comando das obras entre Lisboa e Santarém ao engenheiro Wattier
23 de Setembro de 1856 - É publicado o Regulamento de Polícia para os caminhos-de-ferro em Portugal
28 de Outubro de 1856 -

Viagem inaugural do troço entre Lisboa e o Carregado.

30 de Outubro de 1856 - Abertura à exploração pública do troço entre Lisboa e o Carregado, na Linha do Leste. A bitola usada era de 1,44 m
15 de Junho de 1857 - Abertura do troço entre o Barreiro e Bombel da Linha do Sul (Actual Linha do Alentejo)
31 de Julho de 1857 - O troço entre Carregado e as Virtudes entra ao serviço
21 de Abril de 1858   Abre à exploração a linha entre Ponte de Sant'Ana e Virtudes
29 de Junho de 1858 - O troço entre Ponte de Sant'Ana e Ponte de Asseca abre ao serviço
14 de Setembro de 1859 - Contrato com D. José de Salamanca para a construção e exploração do Caminho de Ferro do Leste e Norte, com bitola de 1,67 m
15 de Dezembro de 1859 - Publicação dos estatutos da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses

1860    
03 de Janeiro de 1860 - Contrato com a Companhia dos Caminhos de Ferro do Sueste para a construção do troço de Vendas Novas a Évora e Beja
5 de Maio de 1860 - Contrato com a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses construção e exploração de uma ligação ferroviária entre a Estação de Santa Apolónia, no Cais dos Soldados, em Lisboa, e Cascais, passando por Alcântara
11 de Maio de 1860 - Constituição da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses
01 de Fevereiro de 1861 - Abertura à exploração pública do troço entre o Barreiro e Vendas Novas e Pinhal Novo e Setúbal, na Linha do Sul, com a bitola de 1,44 m, construído pela companhia Nacional dos Caminhos de Ferro ao Sul do Tejo
27 de Março de 1861 - Rescisão do contrato com Conde Claranges Lucotte para a construção de um caminho de ferro entre o Forte de São Paulo, em Lisboa e a localidade de Sintra, com ramais para Colares e Cascais
07 de Novembro de 1862 - Abre à exploração o troço entre Santarém e Abrantes
19 de Novembro de 1862 - O troço entre Estarreja e Gaia, na Linha do Norte, é aberto à exploração
06 de Março de 1863 - Entra ao serviço a linha até ao Crato (Linha do Leste)
04 de Julho de 1863 - Abre à exploração o troço entre Crato e Elvas (Linha do Leste)
08 de Julho de 1863 - O troço entre Estarreja e Gaia entra ao serviço
14 de Setembro de 1863 - Dá-se a abertura provisória à exploração, no troço entre Casa Branca e Évora da Linha de Évora
24 de Setembro de 1863 - Conclusão da Linha do Leste com a abertura do troço entre Elvas e a fronteira
15 de Fevereiro de 1864 - Abertura do troço entre Bombel e Beja da Linha do Sul (Actual Linha do Alentejo)
10 de Abril de 1864 - o troço entre Taveiro e Estarreja é aberto à exploração
22 de Maio de 1864 - Entra ao serviço a linha entre Entroncamento e Soure
07 de Julho de 1864 - É aberta a linha entre Soure e Taveiro
01 de Maio de 1865 - Inauguração da estação principal das Linhas do Leste e Norte, Lisboa - Santa Apolónia (Cais dos Soldados). Com apenas o primeiro andar, foi construída por Oppermann, proprietário dos Annales de la Construction
25 de Junho de 1865 - Início da exploração das linhas do Leste e Norte pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro
18 de Setembro de 1865 - Uma composição transportando trabalhadores entre Beja e Casével, na então designada Linha do Sul (actualmente Linha do Alentejo), é forçada a travar de emergência devido a sabotagem na via; os passageiros precipitam-se da composição, fazendo 3 mortos e 2 feridos graves
10 de Janeiro de 1868 - Início do serviço ferroviário entre Lisboa e Vigo
12 de Março de 1869 - O Governo toma posse dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste
25 de Outubro de 1869 - O Duque de Saldanha foi autorizado a construir um sistema ferroviário em sistema Larmanjat para ligar as localidades de Lumiar, Torres Vedras, Caldas da Rainha e Alcobaça. O projecto viria a ser cancelado em 1877

1870    
20 de Dezembro de 1870 - Abertura do troço entre Beja e Casável da Linha do Sul (Actual Linha do Alentejo)
11 de Julho de 1871 - O empresário Simão Gattai recebeu a concessão para construir um caminho de ferro de carros americanos, utilizando carris por cima de estrada, com 1 metro de bitola, entre o Porto e Braga, passando por Santo Tirso e Guimarães
14 de Junho de 1872 - É decretado o início das Obras na Linha do Minho e a realização de estudos para a construção da Linha do Douro
08 de Julho de 1872 - Início dos trabalhos de construção da Linha do Minho
28 de Dezembro de 1872 - Alteração do contrato com o empresário Simão Gattai (11 de Julho de 1871) tendo sido incluído um ramal que, passando por Vizela e Fafe, ligasse com a Linha do Minho, e uma linha métrica em leito próprio entre a Trofa e Bougado
02 de Julho de 1873 - Inauguração da Linha de Sintra
08 de Julho de 1873 - Início dos trabalhos na Linha do Douro
22 de Dezembro de 1873 - Conclusão da ligação entre Évora e Estremoz
29 de Julho de 1875 - Inauguração do troço entre Ermesinde e Penafiel da Linha do Douro
05 de Janeiro de 1875 - Início das obras de construção da Ponte D. Maria Pia, sobre o Rio Douro
21 de Maio de 1875 - É aberto à exploração o troço entre Campanhã e Nine, na Linha do Minho, e o Ramal de Braga
22 de Junho de 1875 - A Companhia Real decide substituir os carris de ferro por carris de aço
30 de Julho de 1875 - Dá-se a abertura à exploração do troço entre Ermesinde e Penafiel, na Linha do Douro
20 de Dezembro de 1875 - Inauguração do troço entre Penafiel e Caide da Linha do Douro
15 de Outubro de 1877 - Conclusão do troço entre Caide e o Juncal da Linha do Douro
28 de Outubro de 1877 - Término das obras de construção da Ponte D. Maria Pia
04 de Novembro de 1877 - Inauguração da Ponte D. Maria Pia
05 de Novembro de 1877 - Abertura à exploração do troço entre Gaia e Campanhã, na Linha do Norte
15 de Julho de 1878 - Início das obras no Ramal de Cáceres
03 de Agosto de 1878 - Assinatura de contrato com a Société Financière de Paris, que fundou a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses da Beira Alta para construir e explorar a futura Linha da Beira Alta
15 de Setembro de 1878 - Inauguração do troço entre Caide e Juncal da Linha do Douro
16 de Abril de 1879 - Revogação do contrato para a construção da Linha que ligaria o Porto a Braga passando por Guimarães.
Autorização para o projecto de António de Moura Soares Velloso e do Visconde da Ermida, representando uma nova empresa, para a construção de uma ligação ferroviária, em via larga, entre Guimarães e Bougado, sem apoios do Estado
15 de Julho de 1879 - Inauguração do troço entre Juncal e Régua da Linha do Douro
15 de Outubro de 1879 - Abertura ao serviço do Ramal de Cáceres, para os serviços de pequena velocidade

1880    
04 de Abril de 1880 - Inauguração do troço entre Régua e Ferrão da Linha do Douro
06 de Junho de 1880 - Inauguração definitiva do Ramal de Cáceres, entre Torre das Vargens e Valência de Alcântara
01 de Julho de 1880 - Inauguração do troço entre Ferrão e Pinhão da Linha do Douro
05 de Agosto de 1880 - Autorização para alterar a Bitola da futura ligação a Guimarães de Ibérica para Métrica
31 de Janeiro de 1882 - Aprovação do projecto para a construção de duas linhas, uma delas de Alcântara a Torres Vedras, com um ramal para Sintra e outro para Merceana. A segunda linha continuaria a primeira, a partir de Torres Vedras, até à Figueira da Foz, passando pelas Caldas da Rainha, São Martinho do Porto e Leiria, com um ramal para Alfarelos, aonde se ligaria à Linha do Norte. A primeira parte foi contratada à casa Henry Burnay & C.ª, e a segunda parte foi adjudicada à Companhia Real
10 de Abril de 1882 - Inauguração do comboio rápido entre Madrid e Lisboa e entre Galiza e Porto
01 de Julho de 1882 - Abertura do troço entre a Pampilhosa e Vilar Formoso da Linha da Beira Alta.
03 de Agosto de 1882 - Inauguração oficial da Linha da Beira Alta, com a conclusão da ligação à Figueira da Foz
09 de Janeiro de 1883 - Proposta de lei com vista à construção de uma linha em bitola reduzida entre a Linha da Beira-Alta e a cidade de Viseu. Esta ligação viria a chamar-se Ramal de Viseu e, mais tarde, Linha do Dão.
26 de Abril de 1883 - Lançamento do primeiro concurso para a construção da Linha do Dão. Este não concurso viria a ter qualquer interessado
09 de Maio de 1883 - A casa Henry Burnay & C.ª abdicou, a favor da Real Companhia, do seu contrato para a construção da Linha entre Alcântara e Torres Vedras
01 de Setembro de 1883 - Inauguração do troço entre Pinhão e Tua da Linha do Douro
21 de Novembro de 1883 - Lançamento de um segundo concurso para a construção da Linha do Dão, com condições mais atractivas que o primeiro
31 de Dezembro de 1883 - Inauguração do primeiro troço da Linha de Guimarães, entre Trofa e Vizela
14 de Abril de 1884 - Inauguração do troço entre Vizela e Guimarães da Linha de Guimarães.
26 de Maio de 1884 - Aprovação da lei que concede a adjudicação da construção da Linha do Dão ao empresário Henry Burnay. Este contrato, no entanto, continha uma cláusula que obrigada a que a administração da sociedade exploradora da linha contivesse maioritariamente elementos de nacionalidade portuguesa. Essa cláusula levou, posteriormente, à desistência do contrato
11 de Dezembro de 1884 - Abertura do terceiro e derradeiro concurso para a construção da Linha do Dão
15 de Maio de 1885 - Oficialização do trespasse da construção da Linha entre Alcântara e Torres Vedras da casa Henry Burnay & C.ª para a Real Companhia
29 de Julho de 1885 - Oficialização do contrato de adjudicação da construção da Linha do Dão ao sindicato constituído pelo Visconde da Macieira, Fernando Palha, H. J. Moser, e o Conde da Foz
22 de Outubro de 1885 - Fundação da Companhia Nacional de Caminhos de Ferro pelo sindicato composto pelo Visconde da Macieira, Fernando Palha, H. J. Moser, e o Conde da Foz com vista à construção e exploração das Linhas do Tua e do Dão
25 de Março de 1886 - Abertura do Ramal Internacional entre Valença e a fronteira, ligação da Linha do Minho com a Galiza
10 de Janeiro de 1887 - Inauguração do troço entre Tua e Pocinho da Linha do Douro
02 de Abril de 1887 - Abertura à exploração da Linha do Oeste, entre Alcântara-Terra e o Cacém, e o Ramal de Sintra, entre o Cacém e Sintra
05 de Maio de 1887 - Inauguração do troço entre Pocinho e Côa da Linha do Douro
21 de Maio de 1887 - Entrada ao serviço do troço entre Cacém e Torres Vedras da Linha do Oeste
01 de Agosto de 1887 - Entrada ao erviço do troço entre Torres Vedras e Leiria da Linha do Oeste
04 de Novembro de 1887 - Início da exploração do Sud-Express, que faz a ligação Lisboa-Madrid-Paris e Calais
09 de Dezembro de 1887 - Inauguração do troço entre Côa e Barca d'Alva da Linha do Douro. Abertura à exploração do serviço directo de Caminho de Ferro do Porto a Salamanca
03 de Junho de 1888 - Abertura do troço entre Casável e Odemira da Linha do Sul (Actual Linha do Alentejo)
17 de Julho de 1888 - Abertura à exploração do troço entre Leiria e Figueira da Foz, conclusão da Linha do Oeste
21 de Fevereiro de 1889 - Conclusão das obras de ligação a Faro da Linha do Sul
08 de Junho de 1889 - Abertura à circulação do troço entre Amieira e Alfarelos que faz a ligação entre a Linha do Oeste e Linha do Norte (Ramal de Alfarelos)
01 de Julho de 1889 - Abertura do troço entre Odemira e Faro da Linha do Sul
30 de Setembro de 1889 - Abertura do troço entre Pedrouços e Cascais
10 de Outubro de 1889 -

Abertura do troço entre Tunes e Algoz do Ramal de Lagos


1890    
15 de Abril de 1890 - Abertura à exploração da segunda via no troço entre Olivais e Carregado, na Linha do Leste
18 de Maio de 1890 - Inauguração da Estação Central do Rossio, projectada pelo arquitecto José Luís Monteiro
11 de Junho de 1890 - Abertura à exploração da linha-férrea urbana de Lisboa (Rossio - Campolide)
01 de Outubro de 1890 - Abertura à exploração da segunda via no troço entre Cascais e Estoril, na Linha de Cascais
25 de Novembro de 1890 - Abertura à exploração da Linha do Dão (Santa Comba Dão e Viseu)
06 de Dezembro de 1890 - Abertura à exploração do troço entre Alcântara-Mar e Pedrouços, na Linha de Cascais
16 de Março de 1891 - Abertura à exploração da segunda via do troço entre Carregado e Azambuja, na Linha do Leste
19 de Maio de 1891 - Abertura à exploração da segunda via do troço entre a Azambuja e Santana, na Linha do Leste
25 de Maio de 1891 - Abertura à exploração da concordância de Alfarelos
11 de Junho de 1891 - Abertura à exploração da Linha Urbana de Lisboa (Lisboa - Rossio e Campolide)
10 de Agosto de 1891 - Abertura à exploração do troço entre Alcântara-Terra e Alcântara-Mar
05 de Setembro de 1891 - Abertura à exploração do troço entre Campolide, Sete Rios, Chelas e Braço de Prata. Conclusão da Linha de Cintura de Lisboa
06 de Setembro de 1891 - Abertura à exploração do troço entre Abrantes e Covilhã, na Linha da Beira Baixa
21 de Maio de 1892 - Abertura à exploração da segunda via no troço entre Estoril e Cascais, na Linha de Cascais
11 de Abril de 1893 - Conclusão do troço entre Covilhã e Guarda da Linha da Beira Baixa
06 de Maio de 1893 - Abertura à exploração do Ramal de Leixões (Senhora da Hora a Leixões)
11 de Maio de 1893 - Abertura à exploração do troço entre Covilhã e Guarda, conclusão da Linha da Beira Baixa
08 de Abril de 1893 - Entra à exploração o troço até ao Entroncamento, depois da sua duplicação
04 de Setembro de 1895 - Abertura à exploração do troço entre Cais do Sodré e Alcântara-Mar
25 de Maio de 1896   Abertura à exploração da segunda via no troço entre Caxias e Belém, na Linha de Cascais
28 de Julho de 1896 - Abertura à exploração da segunda via no troço entre Belém e Alcântara-Mar, na Linha de Cascais
30 de Julho de 1896 - Homologação do estudo para a construção da Linha do Vale do Vouga
08 de Novembro de 1896 - Abertura à exploração da Linha Urbana do Porto (Campanhã e Porto São Bento)
18 de Fevereiro de 1897 - Falência da Companhia dos Caminhos de Ferro do Mondego, encarregue de construir o Ramal de Serpins
04 de Julho de 1897 - Abertura à exploração da segunda via no troço entre Alcântara-Mar e o Cais do Sodré, na Linha de Cascais
10 de Outubro de 1899 - Abertura à exploração do troço entre Tunes e Algoz, no Ramal de Portimão

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